O número de bebés mortos, foi confirmado pelo diretor daquele centro hospitalar, Yuri Prieto, revelou na sua edição de sábado o diário venezuelano El Nacional, que precisou que os recém-nascidos "apresentam baixo peso", atribuído "à má nutrição das mães durante os meses de gravidez, à falta de controlo pré-natal e à gravidez precoce".
"Mais de 80% das parturientes que chegam ao hospital não estão bem alimentadas, razão pela qual nascem muitíssimos bebés com menos de um quilograma e meio", disse.
A situação, explicou, agrava-se, apesar dos esforços do pessoal médico encarregado de neonatologia, devido à falta de materiais médicos necessários.
Yuri Prieto denunciou ainda que além de terem uma alimentação deficiente, as grávidas não tomam suplementos vitamínicos, porque não existem nas farmácias locais e porque, quando "aparecem", têm um custo de quase 1,5 salários mínimos, com todos os subsídios incluídos.
Em janeiro de 2017 nasceram 670 bebés no Hospital Luís Razetti de Barcelona.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população sobre dificuldades para conseguir produtos básicos e medicamentos no mercado local. Também dos altos preços de alguns produtos, num país onde dados não oficiais dão conta de que em 2017 a inflação foi de mais de 2.000%.
LUSA