Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de 25 Abril: Populismo, democracia e passado colonial nos discursos do Presidente
Sociedade 25 abr, 2022, 12:31

25 Abril: Populismo, democracia e passado colonial nos discursos do Presidente

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai fazer na segunda-feira o seu sétimo discurso no 25 de Abril, data histórica em que tem deixado alertas sobre o populismo e a qualidade da democracia.

Há um ano, o chefe de Estado centrou a sua intervenção no passado colonial português, pedindo que se olhe hoje para a História "sem temores nem complexos", procurando unir e combater intolerâncias, com a noção de que há diferentes vivências e perspetivas em relação a esse período.

"Quem vos apela a isso mesmo é o filho de um governante na ditadura e no império", afirmou, acrescentando que viveu "o ocaso tardio inexorável desse império" e "depois, como constituinte, o arranque de um novo tempo democrático".

Marcelo Rebelo de Sousa aconselhou que o processo de "revisitar a História" se faça com "algumas precauções", tendo em conta a complexidade de "julgar o passado com os olhos de hoje".

No seu discurso, falou dos jovens foram combater nas antigas colónias, entre eles militares que fizeram o 25 de Abril, mas também dos que se exilaram para não participar na guerra, dos que vieram de África, dos que ficaram, dos africanos que lutaram contra as forças portuguesas e dos que lutaram do lado de Portugal, das populações que sofreram com a colonização e das novas gerações emocionalmente distantes deste passado.

A sessão solene comemorativa do 48.º aniversário do 25 de Abril de 1974 na Assembleia da República, na segunda-feira, acontecerá já sem restrições devido à covid-19, ao contrário dos dois anos anteriores, 2020 e 2021, em que vigorava o estado de emergência e houve um número limitado de presenças.

No 25 de Abril de 2020, o primeiro em contexto de pandemia de covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa dedicou a sua intervenção à defesa dessa comemoração da Revolução dos Cravos, que foi contestada na altura por CDS-PP e Chega.

Em resposta às "dúvidas de alguns portugueses", o chefe de Estado declarou: "O que seria verdadeiramente incompreensível e civicamente vergonhoso era haver todo um país a viver este tempo de sacrifício e de entrega e a Assembleia da República demitir-se de exercer todos os seus poderes".

Desde que assumiu a chefia do Estado, Marcelo Rebelo de Sousa optou por entrar no hemiciclo no 25 de Abril de cravo vermelho na mão – em vez de o usar na lapela como alguns, ou de dispensar a flor símbolo da revolução, como outros, sobretudo à direita.

Quando se estreou nestas cerimónias comemorativas como Presidente da República, em 2016, disse que o cravo vermelho que levava era uma oferta de jovens, símbolo do "muito que está por fazer", e apelou a "consensos setoriais de regime" em áreas como a saúde, o sistema financeiro, a justiça, a segurança social e o sistema político, e "unidade no essencial".

Nesse ano e nos anos seguintes, aproveitou esta data histórica para expressar preocupação com a qualidade da democracia, a vitalidade do sistema político e o populismo.

Em 2017, elogiou as "vitórias" nas finanças e economia, mas apelou a "maior criação de riqueza e melhor distribuição", assim como a mais transparência, rapidez e eficácia por parte de "todas as estruturas do poder político", para prevenir os "chamados populismos anti-institucionais".

Em 2018, o Presidente da República insistiu na renovação do sistema político e voltou a alertar que "os vazios que venham a ser deixados pelos protagonistas institucionais alimentarão tentações perigosas de apelos populistas e até de ilusões sebastianistas messiânicas ou providencialistas".

As suas referências a "messianismos de um ou de alguns" e ao "endeusamento ou vocação salvífica" levaram o primeiro-ministro, António Costa, a observar: "É muito difícil interpretar a arte moderna e nem sempre é possível interpretar os discursos modernos".

No dia seguinte, Marcelo Rebelo de Sousa explicaria que nesse 25 de Abril fez um discurso de prevenção de "populismos, messianismos e sebastianismos" tendo em conta o quadro internacional, acrescentando que essa mensagem foi bem compreendida, aliás, por um jovem de 20 e poucos anos que encontrou quando foi nadar.

Em 2019, o chefe de Estado avisou que as novas gerações recusam "clientelismos e adiamentos crónicos", assumindo-se como porta-voz dos jovens, e pediu "mais ambição na democracia, mais ambição na demografia, mais ambição na coesão, mais ambição na era digital e na antecipação do futuro o emprego e do trabalho, mais ambição na luta por um mundo sustentável".

O 25 de Abril cumpre 48 anos num momento de guerra na Ucrânia, em que a invasão pela Federação Russa dura há dois meses, e no dia seguinte à segunda volta de eleições presidenciais em França, em que o Presidente em exercício, Emmanuel Macron, centrista liberal, defronta Marine Le Pen, da extrema-direita.

Marcelo Rebelo de Sousa, professor universitário de direito jubilado, que liderou o PSD entre 1996 e 1999, foi eleito nas presidenciais de 2016 com 52% dos votos expressos e é Presidente da República desde 09 de março desse ano. Nas presidenciais de 24 de janeiro de 2021 foi reeleito com 60,67% para um segundo mandato.

Pode também gostar

Imagem de CDU diz que é possível travar o empreendimento turístico na praia Formosa (vídeo)

CDU diz que é possível travar o empreendimento turístico na praia Formosa (vídeo)

Imagem de JPP questiona preços nos estacionamentos do Aeroporto da Madeira

JPP questiona preços nos estacionamentos do Aeroporto da Madeira

Imagem de Câmara do Funchal investe 360 mil euros na recuperação de caminhos pedestres

Câmara do Funchal investe 360 mil euros na recuperação de caminhos pedestres

Imagem de Guerra Colonial começou há 60 anos (vídeo)

Guerra Colonial começou há 60 anos (vídeo)

Imagem de JPP insiste na ligação ferry para o continente (vídeo)

JPP insiste na ligação ferry para o continente (vídeo)

Imagem de Espanha e Suécia empatam

Espanha e Suécia empatam

Imagem de Portugal dentro da qualificação por equipas no ensino

Portugal dentro da qualificação por equipas no ensino

Imagem de Rede de televisão Telemundo lança emissão especial para acompanhar a tragédia no México

Rede de televisão Telemundo lança emissão especial para acompanhar a tragédia no México

Imagem de Ministra da Defesa diz que é possível aumentar a eficácia ao reunir capacidades entre Forças Armadas e sociedade (áudio)

Ministra da Defesa diz que é possível aumentar a eficácia ao reunir capacidades entre Forças Armadas e sociedade (áudio)

Imagem de Mais de mil pontes e viadutos estão a ser avaliados na Madeira

Mais de mil pontes e viadutos estão a ser avaliados na Madeira

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025