A disponibilização de vacinas pela Covax, uma iniciativa da OMS para fazer chegar vacinas a todos os países do mundo de forma equitativa, começou no início da semana com a entrega das primeiras vacinas ao Gana e à Costa do Marfim.
Além destes países, disse o responsável numa conferência de imprensa virtual a partir de Genebra, já receberam vacinas mais 18 países (um dos quais Angola), e na próxima semana a iniciativa Covax entregará mais 14,4 milhões de doses a mais 31 países.
“Isto é um progresso encorajador, mas o volume de doses distribuídas através da Covax é ainda relativamente pequeno. A primeira ronda de atribuições cobre entre 02% a 03% da população dos países que recebem vacinas através da Covax, mesmo quando outros países fazem rápidos progressos no sentido da vacinação de toda a sua população nos próximos meses”, assinalou o responsável.
Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que a principal prioridade é aumentar “a ambição da Covax”, o que significa “uma ação urgente para aumentar a produção” de vacinas, mas citou barreiras a esse aumento, como proibições de exportação ou falta de matérias-primas, incluindo vidro, plástico e rolhas.
Por esse motivo a OMS, disse o responsável máximo da organização, está a trabalhar para “ligar” as empresas que produzem as vacinas com outras empresas que podem “encher e terminar”, um processo exemplificado com o acordo entre as farmacêuticas Johnson & Johnson e a Merck, segundo o qual a segunda termina o processo da vacina feita pela primeira.
C/Lusa