O anunciou foi feito pelo ministro de Comunicação e Informação venezuelano, Jorge Rodríguez, durante numa conferência de imprensa em Caracas, durante a qual divulgou um vídeo em que o deputado opositor, Juan Requesens, também detido, relacionava o ex-presidente do parlamento com o atentado.
No vídeo, Juan Requesens afirma que foi contatado, há várias semanas, por Júlio Borges, que lhe "pediu o favor de fazer passar uma pessoa (Juan Monastério) da Venezuela para a Colômbia", mas que "nunca teve contato físico com ela, apenas por mensagens".
O deputado terá entrado em contato com Maurício Jiménez, supervisor de migração, para processar o pedido, desde San António del Táchira (sudoeste da Venezuela) a Cúcuta, na Colômbia.
"Por isso solicitamos um código vermelho", disse o ministro, precisando que o ex-presidente do parlamento venezuelano se encontra radicado em Bogotá, na Colômbia.
Jorge Rodríguez acusou o ex-Presidente colombiano Juan Manuel Santos de ter prestado colaboração para treinar os envolvidos e planificar o atentado numa fazenda em Chinácota, Colômbia.
No sábado, duas explosões que as autoridades dizem terem sido provocadas por dois drones obrigaram o Presidente da Venezuela a abandonar rapidamente uma cerimónia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
O Governo venezuelano acusou a oposição de estar envolvida no atentado, em conjunto com opositores radicados no estrangeiro.
Pelo menos dez pessoas foram detidas pelas autoridades pelo alegado envolvimento no atentado.
As autoridades tentam localizar outras 15 pessoas alegadamente envolvidas no atentado.
LUSA