Esta sexta-feira, o antigo deputado da oposição Gilberto Sojo foi também libertado, horas após o início da segunda fase de negociações entre o Governo e a oposição.
A 25 de fevereiro, Sojo foi detido em Caracas ocidental por agentes das Forças de Acção Especial da Polícia Nacional Bolivariana, um organismo que a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, exortou o Estado venezuelano a desmantelar.
"O nosso irmão e chefe regional do estado de Guárico, Yovanny Salazar, foi libertado da prisão após mais de dez meses de detenção arbitrária", escreveu o vice-presidente na sua conta na rede social Twitter.
De acordo com o partido, Salazar "nunca deveria ter sido detido" porque "sempre foi inocente".
"Foi injustamente privado da sua liberdade e os seus direitos humanos foram violados", denunciou o partido, que também sublinhou que continuarão a "avançar" e a "lutar pela salvação" da Venezuela.
"Juntos devemos levantar a nossa voz e exigir a libertação de todos os prisioneiros políticos na Venezuela", concluiu.
O partido deu conta da detenção de Salazar a 18 de outubro, na casa do seu filho por oficiais do Comando Nacional Anti-Extorsão e Rapto, parte das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas.