“Os embaixadores da UE (Coreper) chegaram a acordo sobre novas medidas restritivas, tendo em conta a situação na Venezuela”, disse a mesma fonte, adiantando que a decisão formal pertence ao Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, que se reúne na segunda-feira, em Bruxelas.
Na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, uma porta-voz para os Negócios Estrangeiros lembrou que já em novembro a UE tinha embargado a venda de armas e materiais conexos à Venezuela e anunciado que continuaria a acompanhar a situação no país.
O objetivo destas novas sanções, disse fonte europeia à France-Presse, é “apoiar o processo de diálogo” entre o Governo de Nicolás Maduro e a oposição.
As duas partes deverão reunir-se hoje na República Dominicana para novas conversações.
A Venezuela está a passar por uma crise humanitária marcada pela escassez de alimentos, medicamentos e outros produtos básicos e o aumento quase quotidiano dos preços face ao colapso do bolívar em relação ao dólar e com uma inflação superior a 1.500%, embora a oposição estime um valor de 2.000%.
As manifestações contra o regime do Presidente Nicolás Maduro já provocaram pelo menos 120 mortos desde agosto.
LUSA