Em declarações à Lusa, Ana Mendes Godinho adiantou que o Governo está “a trabalhar para manter a competitividade do aeroporto de Faro, concretamente no inverno, e combater a sazonalidade, trabalhando com todas as companhias aéreas e criando as condições para que os aeroportos de Faro e do Funchal tenham capacidade de facto de manter a competitividade aérea ou até reforçar”, destacou.
A governante, que foi acompanhada na deslocação a Dublin pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, não deu mais novidades acerca de uma possível manutenção da base de Faro e dos 100 postos de trabalho em causa.
“Neste momento não tenho mais novidades que não sejam estas, de que estamos a avaliar a situação e com essa preocupação de manter ligações aéreas e aumentar as ligações aéreas para o Funchal e garantir a competitividade aérea de Faro no inverno”, salientou.
A governante disse ainda que não foi debatida a greve dos tripulantes, que hoje se iniciou, nem a situação dos trabalhadores de Faro.
Ana Mendes Godinho, questionada sobre uma possível abertura da Ryanair para manter a base, disse apenas que está “a trabalhar” para “que os aeroportos garantam competitividade”.
A secretária de Estado reuniu-se também com operadores turísticos e jornalistas irlandeses para promover Portugal.
No dia 06 de agosto, a Ryanair comunicou, em Faro, que iria encerrar a base naquele aeroporto em janeiro de 2020, e despedir cerca de 100 trabalhadores, embora mantenha os voos, revelou à Lusa a presidente do sindicato dos tripulantes.
A presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Luciana Passo, disse nessa altura que uma diretora de recursos humanos da Ryanair tinha estado em Faro para anunciar o encerramento.
Os tripulantes começaram hoje uma greve de cinco dias, até domingo, e que conta com serviços mínimos decretados pelo Governo.
O sindicato está reunido com o ministro das Infraestruturas e pretende abordar a questão do encerramento da base de Faro.
C/ LUSA