O valor sofreu um decréscimo de 4,12% relativamente ao orçamento deste ano, sendo que as Grandes Opções do Plano estipulam uma verba de 4,5 milhões de euros: 3,2 milhões afetos ao Plano Plurianual de Investimentos e 1,3 afetos ao Plano de Atividades Municipal.
O presidente da autarquia, José António Garcês, considera que o orçamento contempla intervenções em diversas áreas fulcrais, nomeadamente organização e funcionamento municipal, apoio às famílias e inclusão social, educação, juventude e desporto, viação rural, requalificação urbana e apoio às freguesias.
O autarca esclarece que, em 2019, a Câmara de São Vicente prevê investir 122 mil euros na área da cultura e 873 mil euros no desporto e tempos livres.
Na habitação e urbanização serão despendidos 132 mil euros, ao passo que para o saneamento e salubridade serão canalizados 72 mil euros.
O orçamento prevê ainda uma verba de 194 mil euros para a área da proteção civil e 116 mil euros para o desenvolvimento económico e social, sendo que a maior fatia vai para as comunicações e transportes (rede viária) com de 2,7 milhões de euros.
"De referir que este orçamento terá uma verba de 464 mil euros de passivos financeiros (encargos da dívida financeira) e as despesas com o pessoal será de 1,4 milhões de euros", disse o autarca.
José António Garcês foi reeleito para um segundo mandato com maioria absoluta nas autárquicas de 2017 à frente do movimento de cidadãos Unidos Por São Vicente e contou com o apoio do PSD, partido do qual já foi militante.
O concelho de São Vicente, localizado no norte da ilha da Madeira, é composto por três freguesias (São Vicente, Ponta Delgada e Boaventura) e tem 5.723 habitantes (Censos de 2011).
LUSA