“Este nível de participação está a aumentar gradualmente”, disse Dimitri Peskov, num comunicado enviado à CNN, acrescentando que o Kremlin continua “atento” ao caso dos documentos secretos sobre a guerra na Ucrânia que foram publicados em várias redes sociais.
O porta-voz da Presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, atribuiu a fuga de documentos à Rússia com o objetivo de "tentar influenciar os planos da Ucrânia para uma contraofensiva" na frente da batalha.
“Isso é um ‘bluff’: poeira para os olhos”, destacou o porta-voz ucraniano, no Telegram.
Conforme relatado anteriormente pelo The New York Times, algumas informações nos documentos foram alterados antes de serem publicadas, como as estimativas dos Estados Unidos sobre o número de ucranianos mortos durante o conflito, bem como as baixas russas.
Segundo analistas militares consultados pelo The New York Times, estas alterações podem sinalizar uma tentativa de Moscovo em divulgar desinformação para elevar o moral russo no conflito.
O jornal também detalhou que os documentos fotografados, que seriam pelo menos seis, são de há cinco semanas, pelo que ss informações estariam desatualizadas e, embora não revelem a estratégia para uma possível contraofensiva ucraniana, mencionam que Kiev está a reunir brigadas de combate para esse fim.
Lusa