Em declarações à margem da inauguração da exposição “Pré/Pós – Declinações visuais do 25 de Abril”, no Museu de Serralves, no Porto, o autarca sublinhou ter-se comprovado que as notícias sobre a sua saída para o Parlamento Europeu “não estavam minimamente confirmadas”.
“Eu tinha dito que as notícias sobre a minha saída não estavam minimamente confirmadas, como se confirmou ontem [segunda-feira] pelos responsáveis do PSD eu nunca fui convidado para cabeça de lista”, começou por responder Rui Moreira.
E prosseguiu: “tive uma conversa com o presidente do PSD, no domingo à noite, em que ele me sondou para a possibilidade de integrar a lista, na posição número dois. Eu agradeci o convite, mas não fazia qualquer sentido”.
Enfatizando que “não estava a contar com nada, nem poderia contar”, Rui Moreira lembrou ter sido anunciado para segunda-feira a divulgação dos cabeças de lista do PSD e do PS, pelo que, assinalou “ninguém o poderia convidar num domingo à noite. Era impossível!”.
Rui Moreira frisou ainda que nunca fala nem pensa sobre “convites que nunca foram formulados”, lamentando que “durante semanas” tenham andado a lançar o seu nome [como candidato a eurodeputado] e, depois, nesse período, “não houve quem dissesse”, a não ser ele, “que não fora convidado”.
Assegurando que “não há nenhum desconforto” com Luís Montenegro, com quem fez a visita à exposição e trocou elogios nos discursos, Rui Moreira garantiu estar “muito bem na Câmara do Porto”.
A terminar, o autarca disse “gostar muito” de Sebastião Bugalho, o cabeça de lista pela AD, afirmando ser “uma boa escolha”, o mesmo afirmando sobre Marta Temido, número um pelo PS às europeias.
O primeiro-ministro abandonou a exposição sem querer falar as jornalistas sobre o assunto.
Lusa