Esta produção energética renovável foi repartida pela hidroelétrica (35%), eólica (27%), biomassa (7%) e fotovoltaica (3%).
A produção renovável abasteceu 72% do consumo, entre janeiro e maio, destacando a REN que a fotovoltaica já atingiu pontas de cerca 750 MW, representando 3% da eletricidade consumida.
No mesmo período, a produção não renovável abasteceu 26% do consumo, repartida por gás natural (24%) e carvão (2%), cabendo os restantes (2%) a energia importada.
Nos mesmos cinco meses, o índice de produtibilidade hidroelétrica ultrapassou a média histórica (1,12, para média histórica igual a 1), enquanto o de produtibilidade eólica ficou abaixo (0,97).
"Este maio, as condições mantiveram-se desfavoráveis para a produção hidráulica", destaca a REN, dando conta de um índice de produtibilidade abaixo da média histórica (0,67).
Condições mais favoráveis são destacadas pela REN na produção eólica, que resultaram num índice acima da média histórica (1,15).
Os dados da REN mostram que, em maio, o conjunto da produção renovável abasteceu 53% do consumo no país e a não renovável 26%, tendo a importação de energia assegurado os restantes 21%.
No passado mês de maio, o consumo de energia elétrica registou uma subida de 10,6% face ao período homólogo de 2020.
Mas de janeiro a maio a subida foi inferior, registando-se um aumento do consumo de 2,6%, face aos primeiros cinco meses do ano passado, ou 2,8% com correção de temperatura e dias úteis, mas face a idêntico período de 2019 o consumo caiu 2,1%.
O consumo acumulado anual de gás natural, entre janeiro a maio, regista já uma variação homóloga positiva, com uma evolução de 2,4%, apesar de uma contração de cerca de 12% no segmento de produção de energia elétrica, e ficando praticamente em linha com o verificado no mesmo período de 2019.
O mercado de gás natural registou um aumento homólogo de 24,7%, com subidas no segmento convencional (+32,5%) e no de produção de energia elétrica (+7,8%).