“O primeiro passo é o cessar-fogo imediato, a cessação de hostilidades por parte de Israel e devolução dos reféns por parte do Hamas e, depois, sentar as partes diplomaticamente relevantes para este efeito e definir a metodologia do reconhecimento”, afirmou João Cotrim de Figueiredo no final de um jogo de voleibol na praia de Matosinhos, no distrito do Porto.
Depois da Ucrânia ter entrado na campanha das eleições europeias foi, agora a vez da Palestina, depois do governo da Eslovénia ter aprovado hoje uma moção de reconhecimento do Estado Palestiniano e pedido ao parlamento que faça o mesmo, dois dias após o reconhecimento por parte de Espanha, Noruega e Irlanda.
Na visão do candidato liberal, o principal interlocutor nas negociações deverá ser por parte da Palestina a autoridade palestiniana, excluindo as organizações terroristas como o Hamas.
Se se conseguir isto “o mais cedo possível” haverá, de seguida, condições para se proceder ao reconhecimento do Estado da Palestina com “verdadeiro efeito prático”.
“O que se está a discutir é um estado sem autoridade formal e sem fronteiras definidas e, isso, é apenas simbólico”, opinou.
E a IL “não gosta de coisas simbólicas”, atirou.
O governo da Eslovénia aprovou hoje uma moção de reconhecimento do Estado Palestiniano e pediu ao parlamento que faça o mesmo, dois dias após o reconhecimento por parte de Espanha, Noruega e Irlanda.
A aprovação parlamentar é necessária para que a medida entre em vigor.
Mais de 140 países reconhecem um Estado palestiniano – mais de dois terços das Nações Unidas.
O reconhecimento de um Estado palestiniano fez cair a pique as relações entre a UE e Israel.
Portugal não faz parte do grupo de países que reconhecem a Palestina como Estado.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Israel.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, disse que a ofensiva lançada por Israel depois do ataque já provocou mais de 36.200 mortos e a destruição de muitas infraestruturas do enclave palestiniano.
Lusa