Segundo o Tribunal, o contrato seria de 170 mil euros, mas esse valor ocultaria o verdadeiro custo do contrato público, que seria de 11 milhões, 137 mil e 200 euros.
Assim, o Tribunal considera o preço base publicitado como irreal e aponta falhas graves ao procedimento concursal, como a obrigação dos concorrentes terem de deter linhas de crédito junto da META e da Google no valor de 5 milhões de euros, para, no final, receberem, apenas 170 mil euros, em 3 anos.
O Tribunal de Contas diz ainda que a publicação do concurso em Diário da República terá sido enganosa e incorreta, por não ser publicado o valor real do concurso, tornando-o menos atrativo e aponta ainda várias deficiências nos procedimento da AP Madeira, quer na contabilidade, na gestão de despesas, no incumprimento legal e regulamentar e no controlo interno.