A Comissão Política do PSD/Madeira traçou ontem como objetivo nas eleições autárquicas "vencer a maioria das câmaras municipais" depois de ter perdido, em 2013, sete dos onze concelhos do arquipélago da Madeira.
"O PSD/Madeira relembra os seus objetivos eleitorais para as eleições autárquicas de 2017: concorrer a todos os órgãos autárquicos através de listas próprias, sem prejuízo do estabelecimento de alianças, de coligações ou do apoio a candidaturas independentes, desde que resultem de estratégias definidas a nível local e vencer a maioria das câmaras municipais e conquistar a presidência da Associação de Municípios", refere uma nota distribuída após a reunião da Comissão Política.
O partido assume ainda como desafios "consolidar e reforçar a maioria das juntas de freguesia e manter a presidência da ANFAFRE-Madeira e ser o partido na região com mais mandatos autárquicos", refere a nota.
Carlos Teles (Calheta), Pedro Coelho (Câmara de Lobos), Ricardo Sousa (Machico), apoio a José António Garcês (São Vicente), Roquelino Ornelas (Santa Cruz), João Gabriel Caldeira (Santana), Rui Nélson Rodrigues (Porto Moniz), Virgílio Pereira Ganança (Ponta do Sol), Nivalda Gonçalves (Ribeira Brava), Idalino Vasconcelos (Porto Santo) e Rubina Leal (Funchal) são os candidatos do PSD/M às autarquias da Região.
Para o PSD/M, o novo ciclo autárquico proporciona a criação de "executivos locais de proximidade, com o aprofundamento da democracia participativa e dos mecanismos da boa governação; o combate às assimetrias locais, com a promoção da coesão territorial e social sustentável; o crescimento inteligente, realçando as especificidades locais e valorizando as particularidades individuais e a criação de ambientes amigos do investimento, capazes de dinamizar as economias locais e a economia regional".
Proporciona ainda "a valorização dos recursos ambientais e naturais, condição imprescindível para o crescimento sustentado da Região; a consolidação do cidadão como centro de toda a iniciativa política, reforçando o cariz social das ações públicas; o desenvolvimento de zonas e de cidades inteligentes fundamentadas nas novas tecnologias e na informação a cidadãos e empresas".
LUSA