Nesse ato eleitoral, a que concorreram 16 listas com um único partido e ainda uma coligação, o PS, o maior partido da oposição madeirense, obteve o melhor resultado de sempre ao eleger 19 deputados. O JPP obteve três mandatos e o PCP um.
A Região Autónoma da Madeira teve apenas três presidentes do Governo Regional eleitos após a revolução de 25 de abril de 1974, sendo o primeiro Jaime Ornelas Camacho (1976-1978), substituído a meio do mandato por Alberto João Jardim.
Alberto João Jardim presidiu a seguir nove executivos regionais e, sob a sua liderança, o PSD obteve maioria absoluta nas legislativas de 1980, 1984, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004, 2007 e 2011.
As eleições de 2007 foram antecipadas (a legislatura terminava em 2008), porque Jardim apresentou a demissão em protesto contra a Lei das Finanças Regionais e simultaneamente garantiu a sua recandidatura, voltando a vencer com maioria absoluta, cenário que se repetiu em 2011.
Em janeiro de 2015, Alberto João Jardim demitiu-se novamente do cargo de presidente do Governo Regional, na sequência da eleição do novo líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, na segunda volta de umas eleições internas realizadas em 29 de dezembro de 2014.
Nas legislativas de 2015, o PSD conseguiu 24 deputados, segurando a maioria absoluta por um, e nas seguintes, em 2019, perdeu pela primeira vez a maioria absoluta na Assembleia Legislativa da Madeira.
Miguel Albuquerque, que lidera o executivo madeirense desde 2015, avança para as eleições de 24 de setembro como cabeça de lista da coligação do PSD e do CDS-PP.
A composição do parlamento madeirense sofreu várias alterações desde 1976, sendo, no entanto, constante a presença de representantes do PSD, do PS e do CDS-PP.
No decurso de 12 legislaturas, tiveram também representação parlamentar a UDP, APU (coligação PCP/MDP/PEV), Partido da Solidariedade Nacional, CDU, BE, MPT, Nova Democracia, PAN, PTP, PCP e JPP.
Lusa