Tomada de posição que surge no seguimento do chumbo do PSD à proposta socialista que pretendia a realização de uma audição parlamentar ao Presidente da administração da Horários do Funchal.
Rui Caetano, em declarações à comunicação social, constatou que “não há frequência adequada de transportes públicos”, razão essa responsável pela “existência de aglomerados junto às grandes escolas do Funchal, sobretudo em hora de ponta”.
“Se nós verificarmos, principalmente junto às escolas, nas grandes escolas do centro do Funchal, verificamos que há imensos aglomerados de alunos”, frisou.
Apontando assim que a frequência de autocarros registada até ao momento “não consegue escoar no tempo adequado os alunos, como forma evitar ajuntamentos e garantir a sua segurança”.
“Se as escolas tiveram o cuidado de reorganizar os horários para que os alunos se cruzassem o mínimo possível para evitar estes aglomerados nas entradas e saídas, não faz qualquer sentido que seja a própria empresa dos Horários do Funchal a não coordenar os seus horários com os das escolas”, reforçou.
Assim, Rui Caetano considera que “bastava haver uma maior frequência de autocarros nas horas de maior fluxo de passageiros para garantir a salvaguarda dos utentes”, situação essa que pretendia ver garantida na audição ao presidente da Horários do Funchal.
Quando questionado sobre as garantias dadas pelo presidente da Horários do Funchal referente a um reforço nas carreiras no período da manhã, hora de almoço e à tarde, o parlamentar afirmou que “se tal aconteceu, não foi suficiente”.
“O que houve, no início do ano letivo, foi uma reformulação dos horários, mas isso acontece todos os anos. Não houve uma redefinição para o período de Covid-19”, segundo explicou.
Por fim, o deputado socialista questiona a Horários dos Funchal “se haverá ou não uma redefinição nos horários dos transportes públicos”, durante a pausa letiva, tendo em conta a necessidade reduzir os aglomerados face ao crescente número de infetados registados diariamente na Região.