Tratou-se de uma audiência de apresentação de cumprimentos onde João Henriques de Freitas apontou “errância dos animais e a sensibilização das pessoas” como dois problemas que urgem resolver. À provedoria já chegaram cerca de 30 queixas.
Passadas as eleições, o Provedor do Animal prepara-se para fazer uma recomendação à Associação de Municípios da Madeira (AMRAM) para que as câmaras recusem a ideia da construção de canis intermunicipais. “Um mega canil intermunicipal é um erro de palmatória, que vai ter custos para o bem-estar animal e para as autarquias a curto prazo”, vincou João Henriques de Freitas. “É impossível termos um canil para 400 animais e conseguir providenciar o bem-estar para todos eles”, justificou.
O Provedor do Animal entende que cada autarquia deve ter “o seu próprio canil, de pequenas ou médias dimensões, e o seu médico veterinário”.
O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira reforçou que “este cargo que criámos no último ano pode ser muito importante para a causa animal que todos nós queremos defender e valorizar.”
José Manuel Rodrigues lembrou que “foi uma criação da Assembleia Legislativa da Madeira, em boa hora proposta pelo Governo Regional”. Alerta, no entanto, para a necessidade de “dotar o Provedor do Animal de meios humanos, técnicos e financeiros que permitam o exercício de todas as competências que estão no Decreto Legislativo Regional”.