O primeiro-ministro e o ministro da Cultura fizeram hoje um périplo para visitar algumas intervenções de requalificação de monumentos e espaços culturais que estão a ser levadas a cabo com recurso às verbas do PRR, nomeadamente o Convento de Cristo em Tomar, o Palácio Nacional de Mafra e o Teatro Nacional D.Maria II, em Lisboa.
Neste último ponto, António Costa afirmou que "o PRR está em movimento e não parou mesmo no mês de agosto, continua a ser um fator que contribui para uma transformação estrutural do país, mas também para que o país recupere da pandemia e mantenha um nível de atividade elevado".
O chefe de Governo aproveitou o exemplo do teatro nacional para responder às críticas relativas às verbas se destinarem em grande parte a entidades públicas, indicando que as verbas não vão ficar no D.Maria II, transformaram-se "em obra".
Trata-se de "investimento numa entidade pública, para esta, através do investimento que faz na economia, criar melhores condições para a fruição cultural", defendeu.
Num balanço do dia, António Costa disse que estas visitas permitiram "testemunhar aquilo que um pouco por todo o país está a acontecer com intervenções no âmbito do PRR e que envolvem ou intervenção de organismos do Estado, ou intervenção de municípios ou IPSS e empresas", para cumprir o objetivo de em 2026 o país ter tido "uma mudança estrutural profunda".
O primeiro-ministro considerou ser uma "oportunidade, uma responsabilidade e também uma felicidade única poder ter num tão curto período de tempo uma intensidade de investimento tão significativa".
Costa salientou que também o Teatro Nacional de São Carlos e o Teatro Camões, em Lisboa, vão ser objeto de intervenção com verbas do PRR, e que o Teatro Nacional São João, no Porto, já foi alvo de uma "intervenção muito profunda" com recurso a apoios do programa Portugal 2020.
O chefe de Governo destacou ainda que "além dos 46 monumentos nacionais inicialmente previstos", há mais "29 monumentos e sítios" que serão intervencionados com o reforço da dotação do PRR.
Lusa