No final do primeiro trimestre deste ano, o rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) na zona euro do euro situou-se em 91,2%, o que compara com 91,4% no final do quarto trimestre de 2022, enquanto na União Europeia (UE) como um todo, o rácio também diminuiu de 83,8% para 83,7%.
"Tanto para a zona euro como para a UE, a ligeira diminuição do rácio da dívida pública em relação ao PIB deve-se a um aumento do PIB superior ao aumento da dívida pública em termos absolutos", explica o organismo europeu de estatística.
Em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o rácio da dívida pública face ao PIB também diminuiu tanto na zona euro (de 95% para 91,2%) como na UE (de 87,4% para 83,7%).
Portugal foi o terceiro país com o maior decréscimo do peso da dívida pública, com uma redução de 10,8 pontos percentuais (pp.), apenas ultrapassado pela Grécia (-21,2 pp.) e pelo Chipre (-18 pp.).
Irlanda (-8,9 pp.), Itália (-7,9 pp.), Croácia (-6,4 pp.), Eslovénia (-5,2 pp.), Espanha (-4,6 pp) e Polónia (-3,8 pp.) também apresentaram reduções, enquanto os aumentos do rácio registaram-se no Luxemburgo (+5,4 pp.), na República Checa (+1,7 pp.), na Letónia (+1,1 pp.), na Roménia (+0,7 pp.), na Bulgária (+0,5 pp.) e na Finlândia (+0,2 pp.).
Em comparação com o quarto trimestre de 2022, 11 Estados-membros registaram um aumento do rácio dívida/PIB no final do primeiro trimestre deste ano e 16 diminuição.
Os maiores aumentos registaram-se no Luxemburgo (+3,4 pp.), Bélgica (+2,2 pp), Áustria e Letónia (ambas +2,1 pp), enquanto as maiores descidas registaram-se na Grécia (-3 pp.), Chipre (-2,5 pp.), Holanda (-1,8 pp.) e Estónia (-1,2 pp.).