“Portugueses, para um cenário de guerra não irão, isso é certo. Mas, se houver paz, não é a primeira vez que fazemos parte de forças de paz”, disse Paulo Rangel, respondendo a uma pergunta do Chega durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.
O governante destacou o trabalho “louvável” de militares portugueses na República Centro-Africana, integrados em missões das Nações Unidas e da União Europeia, ou o envolvimento de militares portugueses na Eslováquia e Roménia, no âmbito da NATO.
A participação portuguesa nas missões nestes dois países europeus, aliás, “é muito parecido com o que podem vir a pedir [a Portugal] para integrar futuramente na Ucrânia, se houver um tratado de paz ou um acordo que garanta níveis de segurança absolutamente indisputáveis”, salientou o chefe da diplomacia.
Rangel admitiu outros tipos de cooperação, como “na retaguarda”, exemplificando com a presença portuguesa nos Países Bálticos e Lituânia, e através da indústria de defesa.
Lusa