Além de centros de juventude, o PAN considera necessário criar “soluções laborais que permitam que os jovens possam desenvolver aquilo que são oportunidades profissionais, que permitam progressão de carreira e que se sintam realizados”, destacou Inês de Sousa Real.
“E, por isso, também o PAN quer apostar fortemente naquilo que possa ser a inovação e a tecnologia, ligada ao património natural da própria Região Autónoma da Madeira e ligada ao oceano”, salientou, em declarações aos jornalistas no âmbito de uma ação de campanha para as eleições legislativas regionais, que decorreu no concelho de Santa Cruz.
Inês de Sousa Real, que acompanhou a cabeça de lista, Mónica Freitas, na ação de campanha que decorreu no centro da freguesia do Caniço, referiu que tem ouvido “a preocupação de muitos pais com a fixação dos jovens no território”.
“E sabemos que para os jovens que querem iniciar a sua vida, querem ter a sua casa própria, é fundamental que haja respostas não apenas na sua fase estudantil, em que o alojamento estudantil e a oferta pública é fundamental, mas também depois para o arrendamento acessível”, sublinhou.
A porta-voz do PAN reafirmou que o objetivo para estas eleições é voltar a ter assento na Assembleia Legislativa da Madeira.
“Precisamos de um parlamento mais plural, que rompa com esta hegemonia que tem marcado aqui a região. Precisamos também de ter uma renovação geracional, a nossa candidata é a mais jovem, com 27 anos, e isso é de facto muito importante”, afirmou.
Inês de Sousa Real frisou ainda que Mónica Freitas é a única cabeça de lista mulher, defendendo que dará voz em particular às “mulheres madeirenses e porto-santenses”.
O PAN concorreu pela primeira vez a eleições legislativas da Madeira em 2011, conquistando um mandato, mas nas seguintes não conseguiu eleger qualquer deputado.
As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
Lusa