O último relatório de monitorização revelou que os beneficiários receberam, até 13 de março, 3.994 milhões de euros, acima dos 3.899 milhões de euros somados até à semana anterior.
Este valor corresponde a 18% da dotação, a também a 18% do valor contratado e a 23% do aprovado.
Com os maiores montantes recebidos estão as empresas, com 1.457 milhões de euros.
Destacam-se também as entidades públicas (956 milhões de euros) e as empresas públicas (455 milhões de euros).
Seguem-se as autarquias e áreas metropolitanas (347 milhões de euros), as escolas (274 milhões de euros), as instituições de ensino superior (173 milhões de euros) e as famílias (162 milhões de euros).
No fundo da tabela estão as instituições da economia solidária e social (89 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (81 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações estão em 17.352 milhões de euros, o que equivale a 78% da dotação e a 79% do valor contratado.
A liderar as aprovações de projetos estão igualmente as empresas, com 5.690 milhões de euros.
Depois surgem as entidades públicas (4.829 milhões de euros), as empresas públicas (2.744 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (2.083 milhões de euros).
Abaixo estão as instituições de ensino superior (661 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (426 milhões de euros), as escolas (386 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (331 milhões de euros) e as famílias (203 milhões de euros).
Até quarta-feira, foram submetidas 310.658 candidaturas ao PRR, mais 1.759 do que na semana passada.
Do total, 204.749 foram analisadas e 163.442 aprovadas.
No dia 22 de setembro de 2023, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros.
Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao ‘Brexit’ (81 milhões de euros).
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.