A Missão Internacional da ONU para a Determinação dos Factos, presidida pela portuguesa Marta Valiñas, alertou que a repressão política na Venezuela se agravou em 2025, com detenções arbitrárias, torturas e execuções sem investigação.
Num relatório apresentado ao Conselho de Direitos Humanos, o organismo aponta que forças de segurança estiveram envolvidas em mortes durante os protestos pós-eleitorais de 2024 e que continuam a praticar perseguições contra opositores e defensores de direitos humanos.
A Missão destaca ainda a detenção de menores, maus-tratos sob custódia e leis que restringem a atuação de organizações civis. Para os peritos, a justiça venezuelana permanece subordinada ao poder executivo, deixando à comunidade internacional a única esperança de responsabilização.