O documento foi aprovado em votação final global com os votos da maioria absoluta de deputados socialistas, as abstenções de Livre e PAN e os votos contra de PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE.
Durante a votação, quando os deputados únicos do PAN e do Livre se levantaram para sinalizar a abstenção, as bancadas da Iniciativa Liberal e do Chega riram-se e ouviu-se um burburinho irónico: "ahhhhh".
Depois, quando o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, anunciou a aprovação do Orçamento do Estado para 2023, António Costa trocou algumas palavras com o ministro das Finanças, Fernando Medina, que sorria, uma boa disposição que era transversal à bancada do Governo.
Terminada a votação, tempo para as palmas, de pé e unicamente da bancada do PS, que detém a maioria absoluta, uma ovação que durou cerca de 45 segundos.
Depois de ter saído do hemiciclo para que decorressem o resto das votações regimentais e ter falado aos jornalistas, António Costa regressou ao plenário após o encerramento dos trabalhos, tendo cumprimentado o deputado do PSD Duarte Pacheco – que celebra hoje o seu aniversário – e tirado uma fotografia com o Grupo Parlamentar do PS, um retrato no qual ficou Augusto Santos Silva.
Com a janela aberta para este momento fotográfico, foram muitos os deputados do PS que requisitaram o primeiro-ministro para consigo eternizar o momento.
O fim do processo orçamental tinha sido assinalado pelo presidente da Assembleia da República na reta final dos trabalhos.
"Gostaria de agradecer o trabalho de todos no processo orçamental e em particular aos senhores deputados e deputadas da Comissão de Orçamento e Finanças", enalteceu.
Lusa