"Os tempos que se avizinham exigem de nós uma grande mobilização, pois no próximo ano teremos três anos eleitorais e independentemente da data ou da forma desses atos eleitorais, o PTP estará presente em todos eles", assegurou Quintino Costa, que substituiu José Manuel Coelho na presidência do partido.
O novo líder encabeçou a única lista candidata ao II Congresso Regional e foi eleito por unanimidade, num ato em que o voto foi secreto, tendo participado 60 votantes e não havendo registo de votos nulos ou em branco.
"Ao contrário do que alguns possam dizer ou pensar, este congresso não significa uma transição ou um arrumar de quadros. O contar com todos significar estar com o passado, o presente e o futuro", afirmou Quintino Costa.
O presidente do PTP/Madeira explicou que o partido vai concorrer às eleições europeias integrando as listas nacionais e apresentará uma lista pelo círculo eleitoral da Madeira nas legislativas nacionais.
Por outro lado, nas eleições legislativas regionais o PTP promete avançar com "um programa e uma lista responsável, experiente e diversificada".
"Este será um mandato de elevada exigência em termos de organização interna. A prioridade do partido será reorganizar, unir, reforçar com novos militantes", vincou Quintino Costa, sublinhando que as vitórias só serão possíveis com o contributo de todos, "sem discriminação e sem rancores".
O novo líder do PTP/Madeira coloca também enfoque no combate às políticas do Governo Regional, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, cujo desempenho classifica de "puro salazarismo", uma vez que "põe de parte os interesses da população" e valoriza os grandes empresários.
"Vivemos numa terra com poucos direitos laborais e mesmo assim ameaçados pelo governo, numa terra sem democracia, onde o PTP tem de continuar a ser uma voz sem medo e incómoda", afirmou.
O PTP está representado na Assembleia Legislativa da Madeira por um deputado, num total de 47.
C/ LUSA