Numa altura em que se sucedem os alertas para maior testagem de modo a controlar os números da pandemia Portugal voltou a fazer menos testes.
Entre 1 e 7 de fevereiro realizaram-se 303 mil e 600 testes, menos 112 mil e 800 que na semana anterior. A tendência mantem-se e acompanha a diminuição de 50% casos de infeção no país. Mas os especialistas insistem que quanto maior a testagem menor a positividade, até porque 2/3 dos infetados são assintomáticos.
A Direção Geral da Saúde oficializa agora essa estratégia com as normas de rastreio a determinarem que os contactos de baixo risco passam a realizar teste para SARS-CoV-2 no momento da identificação do contacto.
Já os de alto risco e com resultados também a serem conhecidos no prazo de 24 horas após a requisição.
O documento também explicita em situações de cluster ou de surto, como por exemplo em escolas, lares ou residências para idosos.
Assim como para o controlo da transmissão comunitária através de rastreios laboratoriais regulares.
O alargamento da testagem já tinha sido avançado esta quarta-feira no Parlamento pela ministra da Saúde que não descartou a possibilidade de testes grátis.
Mas a Saúde Pública insiste que é preciso mais que boas intenções.
O ministério da saúde disse que agora estão apenas cerca de quatro mil inquéritos epidemiológicos pendentes.
A Saúde Pública diz que os anunciados 46 mil recuperados são uma operação de cosmética porque mandar emails não constitui efetivos inquéritos.