A ex-deputada madeirense tinha sido convidada para o ministério, mas depois de notícias, que lembraram que era arguida num processo de alegada fraude na obtenção de fundos comunitários, optou por não assumir o cargo, uma nomeação de confiança política.
Patrícia Dantas é arguida num processo que envolve a extinta associação empresarial do Minho, acusada de emitir faturas falsas para ter acesso a fundos europeus.
Enquanto deputada, fez parte da comissão de inquérito à TAP, o que não agradou a Montenegro. Agora, preparava-se para assumir um cargo de responsabilidade no Ministério das Finanças.
Na sequência desta polémica, Patrícia Dantas veio já avançar que decidiu não assumir funções.
“Na sequência de notícias veiculadas pela comunicação social, sobre um processo que teve início em 2017 e que está ainda a decorrer nos locais próprios, sem que sobre o mesmo tenha sido proferida qualquer decisão judicial, Patrícia Dantas, mantendo a presunção da inocência que se impõe e após ponderação, comunicou ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças que decidiu não assumir as funções de adjunta do Ministério das Finanças”, explicou o gabinete do ministro das Finanças em comunicado.