"A mim não me tremerá o pulso, com ninguém, que o saibam. Conto com o apoio do povo e das Forças Armadas Bolivarianas. Ninguém nos deterá e de cada ‘show’ sairemos mais fortes, de cada ataque sairemos mais fortes", disse.
Nicolás Maduro falava na Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do seu regime) durante a sessão de apresentação das "memórias e contas" correspondentes ao ano de 2018.
"Peço o apoio de todo o país para limpar todas as empresas públicas. Assumo a responsabilidade, digam de mim o que quiserem dizer, aqui estou para enfrentar com coragem a corrupção nas empresas públicas", disse.
O Presidente venezuelano referiu-se também à breve detenção, domingo, do deputado Juan Guaidó, novo presidente do Parlamento, onde a oposição detém a maioria, insistindo que foi um ‘show’ preparado pela oposição e que foram detidos os funcionários dos serviços secretos envolvidos.
Segundo Nicolás Maduro foi um ‘show’ para a televisão gringa (norte-americana), europeia e mundial, de opositores que buscam escalar uma intervenção no país.
O Presidente venezuelano disse que Guiadó "foi retido, num facto estranho, por um grupo de funcionários” e que de imediato, logo que teve conhecimento do que tinham feito, ordenou “que fossem submetidos a um regime disciplinar e que fossem entregues à Procuradoria-Geral da República, que fossem destituídos por prestar-se a um show mediático contra os interesses nacionais".
"Assim vou atuar com qualquer funcionário que traia o juramento público, qualquer funcionário que se preste, seja quem for, apresente-se onde se apresente, mão de ferro à traição à corrupção", vincou.