Em comunicado, o Fundo de Investimento Europeu e o Fundo de Inovação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) anunciaram a assinatura de um memorando de entendimento para cooperar no fomento da indústria da defesa e “resiliência em toda a Europa”.
O objetivo é “encorajar mais capital privado” a investir na tecnologia associada à defesa e segurança, “permitindo às empresas da UE arrecadarem fundos equitativos de várias fontes”.
“A parceria reflete o interesse partilhado das duas organizações em estabelecer um quadro de apoio a startups, pequenas e médias empresas, assim como melhorar todo o ecossistema que envolve os principais intervenientes” na indústria da defesa e tecnológica de segurança.
O Fundo de Investimento Europeu faz parte do Banco Europeu de Investimento (BEI).
Esta parceria está “em linha” com o plano de ação para a defesa e segurança do BEI.
A NATO tem insistido com a generalidade dos Estados-membros – a maior parte também são países da UE – sobre a necessidade de investir mais em defesa. Bruxelas também definiu este objetivo, justificando-o com o paradigma de segurança que se alterou com a invasão russa da Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, e as ameaças híbridas que outros países podem perpetrar para tentar destabilizar o bloco comunitário.
Lusa