Na entrevista concedida o especialista destacou a circunstância da água ser despejada pelos aviões a uma grande altitude, sem a eficácia considerada por uma opinião pública menos avisada, deixando claro que a discussão politica deve ter em conta aspetos técnicos.
Para este especialista, a Madeira não tem as metodologias mais adequadas no combate a incêndios, pois nas montanhas não é possível levar carros ou usar água.
Optar por treinar homens e formar equipas apeadas com ferramentas manuais é a solução, pelo que para Tiago Oliveira é um erro pensar em inventar mais helicópteros ou aviões Canadair.
Critico quanto aos métodos usados, o dirigente advoga uma maior cooperação com a Agência de Gestão os Fogos Florestais, um eventual recurso ao apoio de instituições norte-americanas que estão a ajudar Portugal de modo a formar homens e equipas de sapadores que tenham outra abordagem.
O uso de fogo durante o inverno para reduzir as infestantes e o mato que serve de combustível e o recurso ao gado, em pastoreio organizado , são algumas das ideias deixadas, sendo claro para este especialista que os meios aéreos não são a melhor solução.
A terminar Tiago Oliveira alerta para a necessidade de uma intervenção urgente nas áreas queimadas, de forma a evitar o deslizamento de terras e pedras que podem ser uma terrível ameaça na época de chuvas.
Uma entrevista que pode ouvir aqui, na íntegra.