“Reafirmamos que a liberdade de navegação é essencial para que o comércio expresse plenamente o seu potencial mundial” e possa “garantir a livre circulação de mercadorias, incluindo as essenciais, para destinos e populações em todo o mundo”, refere a declaração final da reunião de dois dias, que terminou hoje em Itália.
No texto, os ministros pedem que se dissipem “ameaças” como “a perturbação do comércio no Mar Negro” por parte da Rússia, ou de ataques a navios comerciais por parte de rebeldes huthis do Iémen no Mar Vermelho.
Os ministros também se comprometeram “com um sistema de comércio multilateral livre e justo, baseado em regras e orientado para o mercado, e com a melhoria da resiliência e da segurança económica” através de “economias abertas e competitivas” que também estabeleçam novas alianças em regiões como o Indo-Pacífico, a América Latina ou África.
Na conferência de imprensa que decorreu após a reunião do G7 (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e Itália), o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, destacou que se falou amplamente da reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC).
“Deve ter regras diferentes, uma vez que algumas são obsoletas”, disse o chefe da diplomacia italiana, que também afirmou que o G7 se mostrou contra as tarifas, “a menos que sejam necessárias para que haja reciprocidade”.
Lusa