No centro das preocupações do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, estão questões ligadas aos transportes, saúde, emprego e acessibilidade digital. Foram estes os temas que deram o mote para a intervenção do governante na “sessão de parceria” da Conferência de Presidentes das Regiões Ultraperiféricas (RUP), que decorre na Guiana Francesa.
Miguel Albuquerque pediu especial atenção à política de coesão, nomeadamente no pós-2020, contextualizando com a nova estratégia para as RUP, apresentada esta semana, a qual saudou: “A maioria das medidas incluídas nesta estratégia responde aos pedidos que apresentámos ao Presidente Juncker por ocasião do Quarto Fórum das RUP, realizado em Bruxelas, em março de 2017”.
O presidente do Governo Regional pede um aprofundamento da doutrina regionalista, lembrando que as RUP, apesar dos progressos realizados nos últimos anos, enfrentam sérios desafios, entre eles, uma elevada taxa de desemprego (sobretudo jovem) uma vulnerabilidade acrescida face às consequências das alterações climáticas, e uma mobilidade dos cidadãos deficiente, resultado dos transportes aéreos e marítimos escassos. Razões que justificam um reforço nos recursos e formas de intervenção da Política de Coesão, ainda que sem substituir a função clássica desempenhada pelas subvenções.
Para concluir, Miguel Albuquerque deixou um apelo à União Europeia “que seja capaz de dar respostas a todas estas questões tão específicas das nossas Regiões”.