Miguel Albuquerque falava à entrada para o 38º Congresso Nacional do PSD, em Viana do Castelo, depois de interrogado sobre as suas atuais relações com o presidente social-democrata, Rui Rio, após o diferendo relativo ao sistema de pagamento de quotas com a direção nacional do seu partido – um diferendo que levou a que os votos dos militantes madeirenses não tivessem sido contabilizados nas últimas eleições diretas.
"Tivermos uma conversa e chegámos a um entendimento. Neste momento, o que é fundamental é unir o PSD", respondeu.
Perante os jornalistas, Miguel Albuquerque fez depois questão de frisar que o PSD/Madeira estará "no combate político para a construção de uma alternativa para Portugal".
"O PSD da Madeira está com a confiança dos eleitores há 43 anos. Sabemos o que somos, o que queremos e para onde vamos. Era bom o PSD nacional seguir essas pisadas", disse, em jeito de recado.
Interrogado se esse recente entendimento com Rui Rio já permitiu que os três deputados do PSD/Madeira não tivessem repetido em votação final global do Orçamento do Estado para 2020 a abstenção que protagonizaram na fase de generalidade face à proposta do Governo, Miguel Albuquerque recusou essa perspetiva".
"Os deputados do PSD/Madeira votaram contra porque houve um conjunto de propostas por nós apresentadas que não foram subscritas pela esquerda. As relações entre as direções regionais e nacional estão normalizadas", acrescentou.