De acordo com as linhas gerais do programa, após a cerimónia de posse e juramento perante a Assembleia da República, às 10:30, com uma assistência reduzida a menos de cem pessoas, o chefe de Estado seguirá para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde irá depositar coroas de flores nos túmulos de Luís de Camões e Vasco da Gama.
A chegada ao Palácio de Belém, com guarda de honra junto ao portão principal, está prevista para as 12:15. Na Sala das Bicas, Marcelo Rebelo de Sousa receberá a banda das três ordens, símbolo do Presidente da República e grão-mestre das ordens honoríficas portuguesas.
Logo a seguir, o Presidente da República parte para o Porto, onde deverá chegar pelas 14:30.
Após um encontro com o presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira, o chefe de Estado irá presidirá pelas 15:30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a uma cerimónia ecuménica com representantes de várias confissões religiosas presentes em Portugal – como fez há cinco anos, na Mesquita de Lisboa, também no dia da posse.
Marcelo Rebelo de Sousa irá visitar o Centro Cultural Islâmico do Porto, às 16:30, antes de regressar a Lisboa.
A cerimónia de posse na Assembleia da República terá uma assistência reduzida, com 50 dos 230 deputados, seis membros do Governo e os convidados limitados "às mais altas precedências do Protocolo do Estado Português".
Nas eleições presidenciais de 24 de janeiro passado, Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito Presidente da República com 60,67% dos votos expressos.
Nos termos da Constituição, o Presidente da República eleito toma posse perante o parlamento, prestando a seguinte declaração de compromisso: "Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".
Quando tomou posse como Presidente da República, há cinco anos, em 09 de março de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa chegou a pé à Assembleia da República, furando o protocolo.
O programa da sua posse teve um formato original, que se prolongou durante todo o dia, incluindo um encontro ecuménico na Mesquita de Lisboa e um concerto na Praça do Município – e na altura estendeu-se também ao Porto, mas dois dias mais tarde, com visitas à Câmara, ao bairro do Cerco e a uma exposição.