Na sexta-feira, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), partido dado como derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), rejeitou os resultados e pediu uma comissão internacional para contar os votos a partir das atas síntese que os partidos têm.
Confrontado com a possibilidade de os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ajudarem nesse processo, Marcelo Rebelo de Sousa limitou-se a dizer aos jornalistas, à chegada ao hotel em Luanda, que essa “é uma realidade que ainda não existiu, não vale a pena antecipar”.
Em Angola, “está em curso o processo eleitoral” e, “por maioria de razão não farei” comentários, disse Marcelo Rebelo de Sousa, não esclarecendo se irá reunir-se com o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Sobre o dia das eleições angolanas, o chefe de Estado português elogiou a “tranquilidade do ato eleitoral em termos do que deve ser um momento de vivência normal democrática”.
O Presidente português confirmou que irá ter “um programa muito intenso” hoje de reuniões com os homólogos de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, países da CPLP que estão representados ao mais alto nível nas cerimónias fúnebres oficiais de homenagem a José Eduardo dos Santos, no domingo.