É o pedido do Presidente da República feito aos portugueses para este Natal.
“Ou celebramos o Natal com bom senso, maturidade cívica e justa contenção, ou janeiro conhecerá, inevitavelmente, o agravamento da pandemia, de efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor”.
O Presidente apela para que todos cumpram aquilo que chama de contrato de confiança para evitar mais casos e mais mortos
Um contrato de confiança, entre nós e todos os outros nossos compatriotas, que sofrerão na vida, na saúde, no desemprego, nos rendimentos, por causa do que tivermos feito ou deixado de fazer neste Natal.
E Marcelo Rebelo de Sousa deixa também um alerta sobre a vacina prestes a chegar a Portugal.
E não haja ilusões. Não haverá senão um número muito pequeno de vacinados em janeiro – nem nos meses imediatos, os milhões de vacinados necessários para assegurar uma ampla imunização que trave a pandemia.
O decreto que renova o estado de emergência até 7 de Janeiro copia o anterior com uma diferença volta a prever o crime de desobediência para quem não cumprir as regras
De resto mantém-se a possibilidade de limitação de circulação e o encerramento total ou parcial de estabelecimentos.
As medidas continuam a poder ser aplicadas concelho a concelho.
Marcelo Rebelo de Sousa usou a mensagem escrita em vez de falar aos portugueses como aconteceu nas anteriores renovações do estado de emergência por já ter anunciado que se recandidata a presidente da República e termina esta mensagem dizendo que no Natal não entra o egoísmo. “Que a dádiva, a partilha, a solidariedade neste Natal de 2020 se traduza, no que dependa de nós, em poupar da pandemia os nossos familiares, vizinhos, amigos, que o mesmo é dizer, o nosso Portugal”.