“O Presidente da República enviou uma mensagem de sentidas condolências ao Rei da Tailândia, sua majestade Maha Vajiralongkorn, pelo falecimento da Rainha-mãe Sirikit”, lê-se numa mensagem divulgada no ‘site’ da Presidência.
Na mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que a Rainha Sirikit “será recordada pela sua dedicação a múltiplas iniciativas de solidariedade social” e lembrou “com apreço e reconhecimento a visita que realizou a Portugal em 1960”.
A Rainha Sirikit, mãe do Rei Vajiralongkorn da Tailândia, morreu na noite de sexta-feira aos 93 anos, num hospital de Banguecoque, de acordo com um comunicado.
Sirikit, que estava hospitalizada desde 2019, sofreu uma infeção no sangue este mês, acrescentou a mesma fonte.
Durante mais de seis décadas, a Rainha Sirikit foi casada com o Rei Bhumibol Adulyadej, que morreu em 2016 e foi o monarca com o reinado mais longo na Tailândia.
As aparições públicas da rainha tornaram-se raras desde 2012, altura em que sofreu um acidente vascular cerebral.
Na Tailândia, a Rainha empenhou-se em apoiar várias fundações reais e organizações paramilitares que, durante a Guerra Fria, defenderam a monarquia contra a ameaça do comunismo, segundo escreveu a agência de notícias Efe.
Nascida em 1932 no seio de uma família aristocrática, estudou em Banguecoque até aos 14 anos, altura em que partiu para a Europa, onde o pai, o príncipe Nakkhatra, foi nomeado embaixador em vários países.
Sirikit conheceu Bhumibol em Paris e os dois aproximaram-se quando a jovem o passou a visitar regularmente durante a convalescença num hospital de Lausanne, após um acidente de viação. Casaram-se em 28 de abril de 1950 na Tailândia, sete dias após a coroação de Bhumibol.
Juntos tiveram quatro filhos: Vajiralongkorn, que nasceu em 1952 e subiu ao trono em 2016, e as princesas Ubolratana, Sirindhorn e Chulabhorn, nascidas respetivamente em 1951, 1955 e 1957.
Lusa