Questionado se está preocupado com a greve desta empresa assistência em terra à aviação, o chefe de Estado respondeu: "Naturalmente que me preocupa a posição, a obstinação que tem havido da Groundforce em geral, e em particular de alguns dos responsáveis da Groundforce, porque estão a prejudicar o país".
"Tenho a certeza de que o Governo está a fazer tudo o que pode, mas há coisas que demoram tempo a pôr de pé. Vamos ver, vamos esperar mais uns dias, uns dias", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, que tinha ao seu lado o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.
À chegada à Assembleia Legislativa Regional da Madeira, no Funchal, o Presidente da República voltou a ser questionado pela comunicação social sobre a greve da Groundforce e o seu impacto nesta região autónoma.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que o impacto da greve "nota-se em todo o território português" e reiterou as críticas à Groundforce e a mensagem de apoio ao Governo da República.
"Compreendo o que o Governo está a fazer, permanentemente, para encontrar uma solução. Já foram tentadas várias vias. Tenho pena que a Groundforce não tenha facilitado e, dentro dela, alguns responsáveis da Groundforce não tenham facilitado isso. Mas tenho a certeza de que muito brevemente o Governo encontrará uma solução que permita desbloquear o que está a ser muito mau para o turismo nacional", declarou.
O chefe de Estado disse que só no domingo "foram praticamente duas centenas de voos desviados, cancelados, perturbados", mas manifestou-se convicto de que "agosto já vai ser diferente".
"Felizmente, tive a boa notícia agora de que aqui na Madeira o aeroporto está no topo dos aeroportos portugueses, com 39 voos só hoje", assinalou, porém, o Presidente da República, acrescentando que há um "regresso em força do turismo britânico, e proximamente, dentro de uma semana, uma semana e meia, do turismo alemão" a esta região.
"Grandes notícias para a Madeira e para Portugal", congratulou-se.