De acordo com a agenda divulgada à comunicação social, o seu programa oficial no Funchal começa hoje com um almoço com membros da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, no Palácio de São Lourenço, residência oficial do representante da República para esta região autónoma, Ireneu Cabral Barreto.
À tarde, o Presidente da República irá depositar uma coroa de flores no Monumento ao Emigrante Madeirense, seguindo do Funchal para o concelho de Câmara de Lobos, para assinalar o Dia Internacional dos Oceanos, com apresentações de projetos e iniciativas nesta área.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, estará também em Câmara de Lobos, onde serão assinados um protocolo de cooperação entre o Estado-Maior-General das Forças Armadas, o Governo Regional da Madeira, a Universidade da Madeira e a Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, com o nome "Sentinela Atlântica", e outro entre o Governo Regional e a associação empresarial Fórum Oceano.
Marcelo Rebelo de Sousa estará ainda presente na entrega de um prémio literário juvenil alusivo ao Dia de Portugal, antes de jantar com membros do Governo Regional da Madeira chefiado por Miguel Albuquerque, no Palácio de São Lourenço.
Na quarta-feira, o programa previsto inclui, entre outros pontos, a habitual cerimónia militar do içar da bandeira nacional, na Praça do Município, e a participação do chefe de Estado na iniciativa das Forças Armadas "Alista-te por um dia" e no lançamento de um livro sobre a autonomia da Madeira, na Assembleia Legislativa Regional.
Na quinta-feira, 10 de Junho, terá lugar a Cerimónia Militar Comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na Praça da Autonomia e na Avenida do Mar, no Funchal.
Nesta cerimónia irão discursar o Presidente da República e a médica Carmo Caldeira, diretora do serviço de cirurgia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, que Marcelo Rebelo de Sousa escolheu para presidir às comissão organizadora das comemorações do Dia de Portugal.
Esta escolha foi divulgada em março pela Presidência da República, através de uma nota em que se referia que o chefe de Estado quis assim, nesta conjuntura de pandemia, "também homenagear os profissionais de saúde".
Em 2020 e 2021, a pandemia de Covid-19 fez interromper um modelo lançado por Marcelo Rebelo de Sousa no início do seu mandato, em 2016, com o primeiro-ministro, António Costa, de celebração do Dia de Portugal, com cerimónias em território nacional e junto de comunidades emigrantes no estrangeiro, com a presença de ambos.
Em 2016, as comemorações realizaram-se entre Lisboa e Paris, em 2017 começaram no Porto e prosseguiram no Rio de Janeiro e em São Paulo, no Brasil, em 2018 foram entre Ponta Delgada, nos Açores, e a Costa Leste dos Estados Unidos da América, e em 2019 tiveram início em Portalegre e terminaram em Cabo Verde, na Praia e no Mindelo.
Em 2020, as comemorações do 10 de Junho estavam previstas para a Madeira e para a África do Sul, mas o Presidente da República optou por assinalar a data com uma "cerimónia simbólica" no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, apenas com seis convidados.
Neste ano, as comemorações do 10 de Junho iriam prosseguir em Bruxelas, junto dos portugueses residentes na Bélgica, coincidindo com o final da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, mas esse programa no estrangeiro acabou por ser cancelado devido à situação sanitária local.