“Tive na época a perceção de que as redistribuições de pelouros na comissão executiva desenhadas pela sua presidente, Christine Ourmières-Widener, se traduziriam num esvaziamento objetivo das funções da administradora Alexandra Reis, criando uma situação pouco sustentável no seio daquela comissão”, começou por explicar Manuel Beja, na comissão de inquérito à TAP, acrescentando que era para si claro que “qualquer decisão de alteração na composição do Conselho de Administração seria da exclusiva responsabilidade do acionista”.
“Neste contexto, procurei chegar à fala, por quatro ocasiões, com o ministro Pedro Nuno Santos, mas sem sucesso. À época, não era do meu conhecimento a existência dos contactos entre a presidente da comissão executiva e o acionista sobre este tema, que foram posteriormente revelados”, apontou o administrador.
Lusa