Maduro acusou esses setores de promoverem planos de sabotagem e de prepararem um golpe de Estado.
“Juram cumprir e fazer cumprir a Constituição, as leis da República, com a responsabilidade suprema e inerente, como funcionários ao serviço do povo, de defender, proteger, servir o nosso povo, e derrotar as conspirações do império do mal e a oligarquia dos apelidos?”, disse o chefe de Estado durante a cerimónia.
O Governo venezuelano refere-se habitualmente aos principais dirigentes da principal aliança opositora – a Plataforma unitária democrática (PUD) – como “os apelidos”, que Maduro voltou hoje a acusar de planos para “provocar uma tragédia” e “uma hecatombe” no país devido ao seu “desespero” por estarem “perdidos” nas próximas eleições.
No entanto, indica a agência noticiosa Efe, as sondagens tradicionais fornecem a vitória por larga margem à coligação anti-chavista.
As acusações do poder à aliança da oposição, que apoia a candidatura do embaixador Edmundo González Urrutia, aumentam à medida que se aproximam as eleições presidenciais, nas quais Maduro procura um terceiro mandato de seis anos.
A oposição tem denunciado diversos “obstáculos”, incluindo bloqueio de estradas por polícias e pela Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) com o objetivo, assegura do PUD, de impedir as suas iniciativas públicas.
Lusa