"Se a oposição não se inscrever, que se passará na Venezuela? Haverá eleições e um Presidente eleito, legítimo, que governará o país até 2025", disse Nicolás Maduro, no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante uma conferência de imprensa com jornalistas nacionais e internacionais.
"Temos tido uma oposição que improvisa e as coisas correm-lhe mal. Uma oposição que quando perde eleições grita que é fraude e que se retira quando sabe que perderá as eleições (…) chova, troveje ou relampagueie, Com ou sem oposição, haverá eleições presidenciais e o povo irá votar aos milhões", frisou.
Maduro instou os políticos opositores Henry Ramos Allup e Cláudio Fermín, do partido Ação Democrática, Henry Falcón, da Avançada Progressista, e o diplomata Júlio César Pineda, a formalizarem as suas candidaturas.
Segundo Nicolás Maduro, as eleições presidenciais venezuelanas, previstas para 22 de abril, contam com amplas garantias e são feitas com base num acordo durante as reuniões de diálogo na República Dominicana, que depois a oposição se negou a assinar.
"Estou a cumprir com o acordo de República Dominicana e dando amplas, absolutas garantias, de recenseamento eleitoral, durante os próximos 10 dias, a nível nacional, e de 15 dias a nível internacional. Também de observação eleitoral para que venham da ONU, da América Latina e Caraíbas", declarou.
Nicolás Maduro sublinhou que se a oposição não participar "deixará esse espaço livre" para o chavismo.
LUSA