"Esta afetação vai permitir que as empresas continuem a sua aposta em termos de investimento na inovação empresarial", disse o vice-presidente do executivo, Pedro Calado, durante a apresentação das alterações do sistema aos empresários madeirenses.
O governante referiu os apoios no domínio da eficiência energética e utilização de energias renováveis, que até agora não foram usados, apelando em particular aos empresários do setor turístico para apresentar projetos, onde a comparticipação comunitária é de 85%.
Pedro Calado destacou, por outro lado, que a economia da Madeira está em "crescimento consecutivo" há 70 meses, ou seja, desde 2015, após o fim do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), tendo a região atingido em 2018 o valor mais alto do Produto Interno Bruto (PIB), superior a 4,5 mil milhões de euros.
"Nada foi por acaso. Fizemos o trabalho de casa. Arrumámos a nossa casa", disse, indicando que a dívida pública da Madeira foi reduzida em 38% face a 2012, ano em que o PAEF entrou em vigor.
"E o resultado deste crescimento económico foi passar a taxa de desemprego na Madeira de 15,8% para o valor mais baixo de sempre, e o mais baixo ao nível nacional, que é de 7% neste momento", disse Pedro Calado.
O governante lamentou, no entanto, que o mesmo "trabalho de casa" não tenha sido feito pelo Governo da República, alertando para o provável desaceleramento da economia europeia e, por consequência, nacional, em resultado da "guerra comercial" entre os Estados Unidos da América e a China.
C/Lusa