Na cerimónia de entrega destes veículos, Miguel Albuquerque referiu que, em 2017, foram feitos cerca de 134 mil transportes de doentes na região, representando estes quatro concelhos hoje beneficiados 25% dos serviços efetuados.
O responsável referiu que um dos veículos é de menor dimensão para poder aceder a locais de difícil acesso na ilha.
Também destacou a importância do protocolo celebrado com a Associação de Táxis da Madeira nesta área, “que está a correr muito bem” e veio “complementar a oferta, melhorando a eficácia e a capacidade de resposta”.
Questionado sobre a vinda do helicóptero de combate a incêndios, o governante destacou a sua eficácia em focos de incêndios que têm surgido, sendo alguns casos de fogo posto.
O governante aproveitou a ocasião para relembrar que o governo madeirense investiu 1,2 milhões de euros na vinda deste meio de combate a incêndios, assegurando que vai operar também “no próximo ano”.
Contudo, defendeu que este encargo financeiro deve ser assumido pela República.
“Todas as regiões do país têm helicópteros, só os madeirenses é que não tem direito ao socorro civil com verbas do Estado”, sublinhou, acrescentando: “É bom que essa solidariedade seja estendida à Madeira”.
O chefe do executivo insular realçou a aposta que tem sido feita na prevenção de incêndios, mencionando o trabalho feito na limpeza de terrenos, as torres de vigilância e a formação em sapadores florestais.
Também salientou a importância da atuação da Polícia Florestal, criticando “o erro” que foi a decisão de extinguir estes corpos a nível nacional.
LUSA