Serão apresentados dez pareceres de iniciativa, entre os quais se destaca a “Revisão intercalar do Fundo Social Europeu (FSE)”, através da qual se defende que este Fundo (FSE) garanta, no período pós 2020, uma maior atenção ao desemprego de longa duração e à inserção dos jovens, no mercado de trabalho. A ideia é que este Fundo se mantenha parte integrante dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) e uma componente essencial da Política de Coesão.
Paralelamente ao emprego, a Região vai manifestar ainda o seu apoio a um documento sobre a banda larga, que exprime a necessidade de serem desenvolvidos “modelos simplificados que facilitem as pequenas empresas a investir e oferecer soluções nas zonas de menor cobertura e que os projetos de desenvolvimento de banda larga sejam reconhecidos como serviços de interesse económico geral”. Para isso, importa haver “concertação entre os operadores de telecomunicações, os governos e os órgãos de poder local e regional, assegurando assim os interesses de todas as partes”.
A Região apresentará, ainda, uma emenda a um parecer de iniciativa sobre “o custo e o risco da não coesão”, pelo facto deste não fazer qualquer referência à situação específica das Regiões Ultraperiféricas.
Os restantes projetos de parecer que irão merecer o voto favorável por parte da Região debruçam-se sobre temáticas como a implementação da Agenda Europeia da Migração, o alargamento, uma estratégia europeia para a indústria, o regulamento sobre a iniciativa de cidadania europeia e o denominado “Pacote Comércio”.