Na véspera da reunião do Conselho Europeu, que decorre nos dias 25 e 26 de março, a Aliança pela Coesão exorta os Estados-Membros a trabalharem em parceria com as autoridades locais e regionais em prol da conceção, implementação e gestão dos planos nacionais de recuperação e resiliência.
A Aliança pela Coesão também insta os parlamentos nacionais a ratificarem a decisão sobre os recursos próprios o mais rapidamente possível, permitindo à Comissão Europeia contrair empréstimos até 750 mil milhões de euros nos mercados de capitais, para fazer face aos efeitos negativos da crise COVID-19.
Alertam, ainda, os líderes da UE contra uma competição por vacinas que aumentaria as desigualdades entre as regiões, cidades e aldeias europeias.
A Aliança de Coesão une aqueles que acreditam que a política de coesão da UE deve continuar a ser um pilar do futuro da UE.
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, reitera o seu empenhamento e apoio à Aliança pela Coesão.
Para evitar cortes no próximo orçamento de longo prazo da UE e aumentar a consciencialização sobre o papel vital da política de coesão, a Aliança de Coesão foi lançada, inicialmente, pelas principais associações de regiões e cidades – Associação das Regiões Fronteiriças da Europa, a Assembleia das Regiões, Conferência das Assembleias Legislativas Regionais da Europa, Conselho dos Municípios e Regiões da Europa, Conferência das Regiões Marítimas Periféricas da Europa e EUROCITIES – e o Comité das Regiões Europeu, em outubro 2017.
A Aliança pede que o orçamento da EU, após 2020, torne a política de coesão mais forte, eficaz, visível e disponível para todas as regiões da União Europeia.
Desde o seu lançamento, a declaração da Aliança foi assinada por mais de 12.000 signatários individuais, 140 regiões, 137 cidades e condados, 50 associações de governos regionais e locais, 40 membros do Parlamento Europeu e 35 associações setoriais da UE.