Se as projeções forem confirmadas pelos resultados oficiais, Macron, 44 anos, será o primeiro presidente francês em 20 anos a ganhar um segundo mandato, desde Jacques Chirac em 2002.
Os franceses terão optado por renovar o mandato de um presidente centrista liberal e muito pró-europeu, face a uma candidata radical, com "prioridade nacional" no centro do seu projeto, e extremamente crítica da União Europeia.
A eleição ocorre num contexto de abstenção recorde, estimado em 27,8% pelo instituto de sondagens Ifop, uma taxa inédita para uma segunda volta desde 1969 (31,3%).
Os resultados mostram também uma nação dividida e indicam uma batalha para o presidente manter a sua maioria parlamentar nas eleições legislativas de junho.
Em 2017, a primeira vez que os dois se enfrentaram nas eleições presidenciais, o centrista Emmanuel Macron venceu com 66,10% dos votos, contra 33,90% de Marine le Pen, ou seja com uma vantagem significativamente mais clara do que nas eleições de hoje.
As últimas sondagens antes da votação de hoje já mostravam que Emmanuel Macron era o favorito com entre 10% e 15% pontos percentuais de vantagem na intenção de voto face a Marine le Pen, a candidata do partido de extrema-direita União Nacional.