"Ao contrário do que o [António] Costa e o Governo central pensavam, na próxima semana o concurso do novo hospital da Madeira vai ser aberto e [o hospital] vai ser construído, quer queiram, quer não", afirmou Miguel Albuquerque, perante cerca de 2.000 militantes e simpatizantes, no Funchal.
Albuquerque, que lidera o PSD e o Governo Regional, assegurou ainda que o executivo vai cumprir "todos os compromissos" que assumiu no início do mandato, em 2015, e mostrou-se seguro na vitória nas três eleições de 2019: europeias (em maio), regionais (setembro) e legislativas (outubro).
"Só com o PSD no governo, só com o PSD a governar na Madeira, o povo madeirense continuará a ter liberdade para expressar a sua vontade coletiva, continuará a ter crescimento económico, continuará a ter desenvolvimento, continuará a ter justiça e coesão social", declarou.
Miguel Albuquerque considerou, no entanto, que o próximo ano será "muito importante" em termos de combate político e alertou para o facto de a região autónoma estar atualmente bipolarizada.
"De um lado, estamos nós, autonomistas social-democratas, aqueles que se envolveram num projeto de liberdade e autonomia para o nosso povo, aqueles que, contra todos e contra Lisboa, construíram a Madeira", disse, vincando que do outro lado está a esquerda que "quis impor em Portugal uma ditadura marxista".
Albuquerque referiu que o Partido Socialista e o Partido Comunista locais são "agentes do centralismo jacobino" e querem que os madeirenses e porto-santenses sejam "mandados pelo Governo central" e voltem a ser "vassalos dos senhores de Lisboa".
"O nosso PPD nunca teve problema de combate político. Nós sabemos o que queremos, sabemos o que estamos a fazer e sabemos qual o caminho que queremos seguir", disse o presidente do PSD/Madeira, sublinhando que o partido "só tem uma cara" perante a população.
C/LUSA