Representantes de vários partidos e da sociedade civil, instruídos por Zelensky, reuniram-se, pela primeira vez, para discutir os obstáculos organizacionais e de segurança.
O Presidente da Ucrânia já defendeu que o país pode realizar eleições e, em simultâneo, um referendo sobre o acordo de paz entre Kiev e Moscovo, apresentado pelos EUA.
A Ucrânia não se mostrava a favor da realização de eleições durante a guerra, mas, face à insistência de Trump, acabou por ceder.
O grupo, liderado pelo vice-presidente do parlamento ucraniano, Oleksandr Kornienko, concordou que a Ucrânia enfrenta dificuldades significativas para garantir a segurança e a legitimidade das presidenciais.
Milhares de centros de voto foram destruídos e ocupados e os ataques russos podem dissuadir os eleitores de participar.
De acordo com uma sondagem da agência SOCIS, caso avancem as eleições, na primeira volta, Zelensky teria 21,6% dos votos, seguido pelo antigo general Valeri Zaluzhni, com 20,9%.
Contudo, numa segunda volta, Zelensky perderia com 36% dos votos, contra 64% de Zaluzhni.
A sondagem revela ainda que o Presidente em exercício também perderia numa eleição contra o chefe dos serviços de informação militar da Ucrânia, Kirilo Budanov.
Lusa