O julgamento do ex-presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, por difamação, injúrias e abuso de liberdade de imprensa contra o historiador e militante do PS António Fernandes Loja, foi hoje adiado para 1 de abril.
Após 37 anos escudado na figura da "imunidade parlamentar", Alberto João Jardim sentava-se hoje pela primeira vez no banco do réu, na Instância Local da Comarca da Madeira, mas o tribunal decidiu adiar o julgamento.
João Jardim responde pelas expressões por si utilizadas em dois artigos de opinião – sob o título "A loja dos rancores" – publicados no Jornal da Madeira a 23 e 26 de novembro de 1994 e consideradas por António Loja "atentatórias do seu bom nome, honra e consideração".